Maricá: Sindicato denuncia falta de salas de aulas na rede pública municipal
O Sineduc (Sindicato dos Profissionais em Educação de Maricá) denunciou através de Carta Aberta à Comunidade Escolar diversas falhas na educação pública do município, que está longe de ser a ideal para os estudantes.
Com o início do ano letivo em 2022 e com a volta do ensino presencial, diversas falhas foram evidenciadas pela falta de planejamento e execução por parte da Secretaria de Educação nos dois anos em que os alunos não estavam frequentando as salas de aula.
O Sindicato dos Profissionais em Educação denunciam a falta de salas de aulas (há escola com mais turmas criadas que salas de aula para receberem os alunos); excesso de alunos em salas de aula; carência de profissionais de educação (principalmente para atender aos alunos com deficiências, chamados de mediadores); falta de estrutura física adequada; fossas entupidas ou que não dão vazão da demanda diária da escola; falta de banheiro específicos para funcionários; falta de mobiliários; entre outros.
Em dois anos de aulas remotas, a Secretaria de Educação não foi capaz de licitar a construção de novas salas de aulas ou mesmo de novas escolas para atender a alta demanda que viria no período pós-pandemia. Agora, de forma totalmente improvisada e sem humanização, estão alugando containers (módulos) para serem usados emergencialmente, sem cronograma para atender a toda demanda.
Até o momento da publicação desta matéria, a Prefeitura de Maricá ainda não tinha esclarecido quais medidas tomaram durante os dois anos de aulas presenciais suspensas para evitar a superlotação das salas de aulas e a falta destas para os alunos da rede pública municipal.