Operação “Em nome do filho” poderia se chamar “Em nome de Madame” em Maricá
A investigação que culminou no cumprimento dos mandados apurava a existência de caixa dois na campanha eleitoral de candidatos do Espírito Santo. Resultou na prisão de um contador, responsável pela prestação de contas de diversos candidatos, um assessor de um candidato, um empresário que fornecia a documentação necessária para as fraudes nas prestações de contas, um empresário de São Paulo que fornecia recursos para a contabilidade paralela na campanha e o responsável pela atividade da empresa no Espírito Santo.
Ao longo da investigação verificou-se a ocorrência de outros crimes, o mais grave consistia em impor ao funcionalismo comissionado o apoio a determinados candidatos sob pena de exoneração, o que caracteriza o crime de extorsão eleitoral sendo que qualquer pessoa que tenha sido vítima desse crime deve procurar a Polícia Federal para informar a ocorrência.
Das cinco pessoas presas, duas delas além de responderem aos crimes cometidos, interferindo também nas investigações, fazendo contato com testemunhas a fim de impedir ou influenciar os depoimentos, para encobrir os crimes praticados.