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Morre ex-canditado a vereador de Maricá “Fábio Pela Paz”

A polícia aguarda o resultado da necrópsia para saber a causa da morte do empresário Fabio Gabriel Rodrigues,de 33 anos ex-candidato à vereador em Maricá, mais conhecido como “Fábio Pela Paz”. O empresário que foi sepultado neste domingo no cemitério Parque da Paz, no Pacheco, em São Gonçalo, foi encontrado morto dentro de um quarto de motel, em Itaipu, onde estava com a namorada Verônica Verone de Paiva, de 18.

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Iniciado há cerca de dois anos, o relacionamento entre a estudante Verônica Verone de Paiva, de 18 anos, e o empresário Fábio Gabriel Rodrigues, de 33, acabou, na madrugada deste sábado, de forma trágica, quando ela matou o companheiro num motel em Itaipu, Niterói, enforcando-o com um cinto. Na 77ª DP (Icaraí), Verônica – uma jovem loura de classe média – disse que Fábio teria tentado estuprá-la. A vítima era dona de um lava-jato em Itaipuaçu (Maricá), onde morava.

Verônica contou que os dois tinham uma “amizade colorida”. Segundo ela, Fábio havia ligado, bêbado, de madrugada, dizendo que estava passando mal. A jovem foi buscá-lo no bar, mas, no caminho para a casa dele, Fábio teria pedido para comprar drogas.

Segundo a delegada adjunta da 77ª DP, Juliana Rattes, depois de adquirir cocaína e maconha, por volta de 1h, os dois partiram para o Motel Status, em Itaipu. Verônica disse que somente ele consumiu as drogas. Logo depois, ele teria tentado estuprá-la. Num acesso de raiva, Verônica o enforcou, embora tenha dito que não teve a intenção de matá-lo.
– A história está muito mal contada – disse a delegada.

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Verônica arrastou o corpo escadas abaixo, até a garagem privativa no motel. Às 6h, a estudante saiu do local, na picape do companheiro.

Logo após o corpo ter sido descoberto, a administração do motel recebeu uma ligação, feita pela irmã de Verônica, perguntando se Fábio já tinha sido socorrido. A chamada foi identificada, e a polícia entrou em contato com Verônica, pedindo que ela fosse à delegacia. A estudante chegou para depor por volta do meio-dia, acompanhada de um advogado. Ela afirmou que sofre de Síndrome do Pânico e está fazendo tratamento psiquiátrico.

A jovem foi indiciada por homicídio e tentativa de ocultação de cadáver. Depois de fazer exame de corpo de delito, foi liberada e responderá em liberdade. Nos próximos dias, parentes da vítima e funcionários do motel serão ouvidos.

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