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SRZD – Secretário de Maricá diz que ‘vândalos’ destroem escolas do município

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marica amada2aO secretário Marcos Ribeiro compareceu à Audiência Pública realizada nesta segunda-feira, se desculpou e fez novas promessas. Para a diretora geral do Sindicato dos Profissionais em Educação do Município de Maricá, Aline Simonassi, a audiência serviu apenas para comprovar o que a categoria já está cansada de saber. O SRZD iniciou nesta semana um especial com série de denúncias de irregularidades no município. Nesta terça, o foco foi o péssimo estado de conservação de algumas escolas municipais.
“Nós sabemos que tem dinheiro, mas falta gestão e vontade de fazer por parte da secretaria de Educação e do prefeito Washington Quaquá”, disse Aline.
Durante as mais de quatro horas de Audiência Pública e com o Plenário lotado, o secretário de Educação se desculpou com a professora e integrante do sindicato, Michele Silva dos Santos, quando a mesma o perguntou quando os alunos da Casa da Criança de Itaipuaçu vão receber colchonetes. A revolta da professora foi expressa pela mesma quando o próprio secretário esteve na Creche e presenciou um aluno, de apenas 3 anos, dormindo num tatame e coberto por um pedaço de TNT (um tipo de tecido furado), devido à falta de colchonetes e lençóis.
Mas o absurdo e o descaso com a educação, segundo o próprio secretário, é a “falta de tempo”, sem contar os vândalos que frequentam os ambientes escolares. “Não tivemos tempo para fazer tudo. Encontramos uma situação muito difícil. A escola não é como nossa casa, tem 50, 500 pessoas destruindo por dia”, disse.
Por ter alegado anteriormente que não tinha conhecimento da pauta de reivindicações da categoria, o Sineduc entregou ao vereador e presidente da Audiência Pública, Uiltinho Viana, os ofícios encaminhados à secretaria de Educação com as propostas em questão.
A professora Adriana Vicente teve voz no plenário e não exitou em perguntar ao secretário Marcos Ribeiro como ela deve fazer para sobreviver com o salário que recebe. “Eu não vivo de utopias, eu vivo de salário. Todo mês tenho que escolher o que pagar”, completou.
O secretário disse ainda que o aumento será de 6% retroativo ao mês de maio, passando o piso para R$ 803,11, mas o mesmo reconhece que o valor é baixo e acarreta em problemas para o município.
“Precisamos pagar um salário competitivo sim. Nós perdemos professores a cada mês para outros municípios. O nosso salário está entre o intermediário e o baixo”, explicou.
Secretário não responde se haverá concurso para professores
Marcos Ribeiro não respondeu se a Prefeitura vai abrir concurso para professores ainda este ano. E ainda pediu paciência e disse que o tempo para colocar em prática ainda não acabou. Para Aline Simonassi ainda resta uma dúvida.
“Se em dois anos e meio não houve tempo, como o secretário vai conseguir fazer tudo o que não fez em apenas um ano e meio?”, indagou a diretora geral do Sineduc.

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