Prefeitura dá mais um passo para implementar VLT em Maricá
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“É possível, é viável, o prefeito quer”. A afirmação foi feita pelo secretário municipal de Transportes, Rony Peterson Dias, antes de percorrer o possível trajeto do Veículo Leve sobre Trilho (VLT) em Maricá, que ligará Inoã ao Centro da cidade, com uma estação principal, e o Centro a Ponta Negra, totalizando 31 quilômetros de linha.
Ele acompanhou, entre esses bairros, o presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (METROFOR), Rômulo Fortes, e o diretor Márcio Florenzo, da empresa Bom Sinal – que fabrica o veículo –, para fazerem uma pré-avaliação da área a ser projetada.
“Daqui a quinze dias, eles voltam para uma reunião comigo, com o prefeito Washington Quaquá e um representante da Coppe, a fim de iniciarmos juntos estudo de demanda que possibilite preparar o projeto que apresentaremos ao BNDES para levantar recursos”, comenta Peterson, bastante otimista quanto a um futuro sinal verde do banco: “Estamos caminhando para isso”.
O presidente da METROFOR ressaltou as vantagens do VLT frente a outros meios de transporte e deduziu que, em Maricá, é possível implantar projeto semelhante ao de Cariri, no Ceará.
“Uma vez licitados os carros, temos o VLT implantado na cidade em menos de dois anos com folga, transportando cerca de 30 mil pessoas por dia em duas viagens por hora”, disse Fortes.
Macaé foi o primeiro município do Rio de Janeiro a implementar o VLT, com total de 25 km de trilhos e um custo total de R$ 72 milhões tendo 10 estações de embarque. Desses, R$ 47 foram repassados do Governo Federal para o VLT em Macaé. A prefeitura de Macaé entrará com R$ 25 milhões de contrapartida.