Peça que será encenada no dia 14 de setembro às 19h na praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro de Maricá conta parte da história do Brasil.
A chegança do Almirante Negro – Cortejo dramático conta a rapsódia de João Cândido, líder da Revolta da Chibata, e seu encontro com o palhaço Benjamin de Oliveira na zona portuária do Rio de Janeiro em 1910.
A Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades faz uma pequena turnê pelo interior do Estado do Rio de Janeiro promovida pelo edital Circuito Estadual das Artes. A itinerância levará o espetáculo “Chegança do Almirante Negro” às cidades de São João de Meriti, Maricá e São Fidelis, no dias 13, 14 e 15 de setembro, respectivamente. As apresentações são gratuitas e acontecerão em praças nos centros destas cidades. Após, haverá sempre atividades de oficina de perna de pau com os integrantes da companhia.
Dirigido por Ligia Veiga, a “Chegança do Almirante Negro” conta em forma de Epopéia Marítima o episódio da Revolta da Chibata, liderada pelo herói popular João Cândido, representando nas ruas este capitulo da história pouco conhecido, mas de grande valor histórico e cultural na luta pelos direitos humanos no Brasil.
Com dramaturgia criada a partir de textos da diretora em parceira com o cordelista Edmilson Santini, o espetáculo tem Helio Eichbauer na direção artística, figurinos e adereços criados por Domingos de Alcântara, e é encenado pelo elenco da Grande Companhia em parceria com a Orquestra sobre pernas de pau “Gigantes pela própria natureza”.
Os músicos, atores e dançarinos atuam sobre pernas de pau, reforçando o aspecto arquetípico e tragicômico das personagens. A trilha sonora ao vivo, referenciada nos folguedos populares, é composta especialmente para o espetáculo, seguindo uma linha de pesquisa baseada em melodias e ritmos do auto popular brasileiro: cheganças e marujadas. A orquestra é formada por instrumentos de percussão, como pandeiros e bumbos, além de violas e violões, sanfonas e instrumentos de sopro.
A peça “Chegança do Almirante Negro”, é um auto popular brasileiro que entrelaça intimamente essas raízes e revela, a nós brasileiros, parte essencial da nossa memória e identidade.
Sinopse
Beirando a enseada escura na direção dos jardins da Glória, Oswald de Andrade recosta-se num banco do Cais do Porto e narra a um grupo de peixeiros o que aconteceu naquele minuto-século do dia 22 de novembro de 1910 na capital federal.
Mais informações:
Vivien Drumond
(21) 8756-7742