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Maricá: Funcionários de escolas ganham menos de um salário mínimo

Funcionários criaram a campanha ‘ Quem tem fome tem pressa’, para ajudar outros funcionários que ganham menos de um salário mínimo.

Em Maricá, diversos funcionários de escolas estão recebendo menos de um salário mínimo e passando dificuldades em casa. Uma campanha foi criada em prol da arrecadação de alimentos não perecíveis para a doação. Inspetores de alunos, Serventes e Merendeiras concursados recebem hoje salário-base humilhante. Para se ter ideia, uma merendeira que prestou concurso público e todos seus processos legais recebe R$ 550,00 de salário base, o que não é o suficiente para alimentação, conta de luz, telefone, gás, etc.

Movimento 'Quem tem fome tem pressa' visa arrecadar alimentos para doação.

Movimento ‘Quem tem fome tem pressa’ visa arrecadar alimentos para doação.

De acordo com os funcionários, há quatro anos não há reajuste. A campanha ‘Quem tem fome tem pressa’, que arrecada alimentos e mantimentos, tem apoio do Sindicato dos Professores de Maricá.

“Nós da Classe não aguentamos essa humilhação. Somos servidores, mas somos desvalorizados com esse salário absurdo.” Comentou uma funcionária, que mostrou seu contra-cheque.

Hoje o salário mínimo é de R$ 788,00, mas alguns funcionários, como as merendeiras (R$ 550,49); Servente (R$ 641,87) e Inspetores de alunos (R$ 668,98) recebem menos do que o mínimo nacional.

Quem puder ajudar, pode levar um 1 kg de alimento ou mais, não perecível, na sede do Sineduc (Sindicato da Educação), no endereço: Avenida Roberto Silveira, 1361/1363, Flamengo, Maricá.

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