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Maricá: Inepac faz vistoria na Casa de Cultura

Na reta final de sua restauração, a Casa de Cultura, um dos principais prédios históricos de Maricá – que ficou pronto em 1841 e já abrigou a Cadeia Pública, a Câmara Municipal e a Prefeitura – recebeu nesta quarta-feira (05/02) a visita do diretor do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) Cláudio Prado de Mello. Acompanhado da secretária de Cultura do município, Andrea Cunha, ele se disse muito bem impressionado com o andamento dos trabalhos.

“O trabalho está sendo feito com muita dedicação e esmero. É um grande prazer acompanhar um projeto que recompõe a atmosfera do passado de um edifício tão importante, num momento em que a sociedade se desprende de sua memória”, destacou Mello, que esteve ainda em outros sítios históricos maricaenses: a Fazenda do Bananal, em Ponta Negra, e as igrejas de São José de Imbassaí e de Nossa Senhora da Saúde, em Ubatiba.

O diretor também afirmou ter certeza de que após a reabertura, a Casa de Cultura será um grande chamariz para que mais pessoas visitem Maricá. O Inepac também ajudará, segundo ele, na definição do uso público do espaço. “Eventos como oficinas de artes, por exemplo, não são muito recomendados, pelo risco de sujar ou danificar o patrimônio restaurado, até por sabermos como essa restauração é difícil e cara. O ideal é que seja priorizado o uso como museu, com abertura para eventos mais dinâmicos em parte do prédio, como no salão superior”, explicou.

De acordo com a secretária Andrea Cunha, a restauração do prédio está quase pronta – a intervenção mais importante a ser realizada nos próximos dias é a instalação de um elevador para pessoas com deficiência, já autorizada pelo próprio Inepac, uma vez que o edifício é tombado como patrimônio histórico estadual.

“Vai ser um grande espaço da cultura. A previsão é de que a obra seja entregue em até dez dias, e depois será definida uma data, em março, para a reinauguração”, afirmou Andrea, listando os principais usos pensados para o espaço: “[A Casa] vai funcionar como museu histórico e usaremos para outros eventos o salão superior, que abrigou as sessões da antiga Câmara. Também teremos outra sala, para múltiplas ações culturais”.

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