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Maricá: MARAEY vai investir R$ 1 bi na construção da Agenda MARAEY EESG 2030

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Referência em sustentabilidade, projeto assume compromisso de alcançar os melhores indicadores de economia, meio ambiente, responsabilidade social e governança

MARAEY, projeto referência em sustentabilidade que será desenvolvido em Maricá, anunciou a criação da Agenda MARAEY EESG 2030, com investimentos da ordem de R$ 1 bilhão nos próximos nove anos, o que representa, aproximadamente, 10% do valor de investimento total do projeto. Apesar da recente decisão judicial que impacta o avanço do licenciamento do empreendimento, os executivos de MARAEY reforçam que não há qualquer decisão definitiva e confirmam que manterão todos os esforços legais e legítimos para licenciar e concretizar a implementação de MARAEY, confiando que o Poder Judiciário autorizará a implantação de um projeto referência em sustentabilidade e que traz enormes impactos positivos para a população do Estado de Rio de Janeiro.

O compromisso da agenda EESG 2030 é uma das frentes que segue avançando e prevê um cronograma de ações prioritárias que atenderá a uma combinação de indicadores de economia (E), meio ambiente (E), responsabilidade social (S) e de governança (G). O trabalho está previsto para ser iniciado logo depois da emissão da Licença de Instalação (LI) do projeto, por parte do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

“A IDB Brasil, empresa responsável por MARAEY, e todo nosso time, estamos trabalhando para retomar o quanto antes o processo de licenciamento. Continuamos confiantes e temos a missão de entregar à Maricá um projeto único e inovador, que irá alavancar não somente a região leste fluminense, como todo o Estado do Rio de Janeiro”, afirma Emilio Izquierdo, CEO de MARAEY.

O empreendimento, que já conta com selos de reconhecimento mundial como BIOSPHERE e pré-certificação Sustainable SITES Initiative GOLD, aderiu ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), confirmando seu compromisso de contribuir para o cumprimento da agenda global de sustentabilidade, em linha com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da iniciativa internacional, propostos também para serem alcançados até 2030.

Emilio Izquierdo defende a urgência dos investimentos em EESG, reafirmando a vocação de MARAEY: “Com a concretização do projeto, queremos liderar o debate de EESG em empreendimentos turísticos-residenciais, uma vez que já somos referência em sustentabilidade ambiental. MARAEY também terá um enorme impacto positivo nos quesitos econômico e social, com importantes investimentos, criação de empregos, programas de formação e contratação de mão de obra local e regularização fundiária da comunidade de pescadores de Zacarias; e queremos avançar ao investir numa agenda clara de indicadores também na área de governança”, afirma o executivo.

E continua: “Nossa missão é liderar uma estratégia articulada para alcançar a transição do EESG, junto a uma gestão exemplar baseada na análise do impacto das nossas ações na sociedade e no meio ambiente – o que implica a responsabilidade de tomar medidas para ampliar os impactos positivos e mitigar os negativos, sem abrir mão do diálogo permanente com nossos stakeholders – clientes, funcionários, parceiros, comunidades, órgãos públicos e investidores.”

AÇÕES INTEGRADAS DE EESG MARAEY ATÉ 2030

O esforço da Agenda MARAEY 2030 seguirá firme após o início das obras de infraestrutura, num cronograma de ações contínuas que se desdobrará, de modo integrado, nas áreas da EESG, sempre conectadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Meio Ambiente

No pilar de meio ambiente, está a criação da segunda maior Reserva Particular de Patrimônio Natural de restinga do Estado do Rio, com quase 440 hectares; que, junto a outros 249 hectares de área preservada e recuperada de vegetação nativa, somam uma área ambiental protegida equivalente a 81% do total dos 845 hectares de MARAEY.

Outro recurso para preservação da fauna e flora é o programa ambiental de recuperação de áreas degradadas, além do resgate e acolhimento de espécies ameaçadas em um viveiro. Após a implantação do programa, a estimativa é que haja uma recomposição da vegetação nativa de mais de 120 hectares da Restinga de Maricá em relação à situação pré-MARAEY.

Entre as demais iniciativas planejadas, estão a construção de um sistema de captação e aproveitamento da água da chuva, tratamento de todo o esgoto gerado no complexo com tecnologia terciária, que transforma o efluente em água de reúso, e a geração de parte da demanda energética do empreendimento através de fontes renováveis, como solar, eólica, geotermia e de biomassa. MARAEY vai construir, ainda, uma ciclovia de 20km, a maior de um empreendimento privado no Brasil, interligada à malha cicloviária de Maricá, e criar políticas e subsídios para que a frota de carros que circular dentro do empreendimento seja majoritariamente híbrida ou elétrica.

Estas ações estão alinhadas a cinco ODS. São eles:

ODS 6 (água potável e saneamento) – através do tratamento terciário do esgoto, que promove a economia circular, ao permitir o reaproveitamento do material como um ativo – água de reúso;

ODS 7 (energia limpa e acessível) – mais da metade da energia elétrica a ser consumida nas áreas externas de MARAEY será gerada através de fontes renováveis;

ODS 13 (mudança climática), pela proteção ambiental e a capacidade na captura de carbono;

ODS 14 (vida na água) – com programas de recuperação da Lagoa de Maricá, de repovoamento de espécies nativas e resgate da pesca artesanal;

ODS 15 (vida terrestre) – através de abrangentes planos básicos ambientais dirigidos à conservação de mais de 800 espécies da fauna e de 522 espécies de flora de restinga; ODS 17 (parcerias e meios de implementação) – a partir da constituição de um centro de pesquisas acadêmicas sobre o ecossistema, com a participação de algumas das principais universidades do país.

Responsabilidade social

Entre os destaques no campo social, estão a regularização fundiária da comunidade de Zacarias, a urbanização do território com toda a infraestrutura do empreendimento e a criação de programas de apoio à revitalização da pesca artesanal e de resgate da cultura local, além de tratamento de esgoto com tecnologia terciária para todos os moradores, que transforma o efluente em água de reúso.

“A comunidade de Zacarias é um valor do empreendimento. As cerca de 200 famílias que vivem dentro da área de MARAEY serão beneficiadas com cessão de título de propriedade e entrega de escritura definitiva. Temos como objetivo incentivar, ainda, a cultura e a pesca locais, com programas de recuperação da Lagoa de Maricá, de repovoamento de espécies nativas e de resgate e de divulgação da memória familiar de Zacarias, através da criação da Casa do Pescador Artesanal”, conta Luciana Andrade, diretora de sustentabilidade do projeto.

Essas ações também terão um impacto positivo na qualidade da Lagoa de Maricá e proporcionarão o acesso dos pescadores a um melhor e mais amplo mercado de consumo. Além do mais, o Instituto MARAEY receberá até 0,7% do total das receitas do empreendimento que serão investidos em programas de proteção ambiental, formação e redução das desigualdades.

MARAEY assume ainda o compromisso sociocultural, garantindo uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa, que fortaleça os valores da diversidade e promova oportunidades de aprendizagem em base a princípios como o respeito às diferenças e o direito à igualdade de oportunidades. O projeto prevê, além da criação da Universidade de Hotel Management & Haute Cuisine e do Centro de Treinamento de Maricá, colaborações e convênios de treinamento e qualificação profissional com a Prefeitura do município e instituições especializadas.

As ações de responsabilidade social atendem a estes ODS:

ODS 3 (saúde de bem-estar) – através da criação de um hospital, que beneficiará a comunidade e apoiará pesquisas e campanhas de educação e prevenção;

ODS 4 (educação de qualidade) – por meio de parcerias público privadas para qualificação profissional;

ODS 5 (igualdade de gênero) – com a criação de oportunidades e desenvolvimento profissional igualitárias;

ODS 11 (cidades e comunidades sustentáveis) – implementação extensiva de iniciativas de uso equilibrado dos recursos naturais, de tecnologias nos processos construtivos, eficiência energética e uso de energias renováveis (Smart City e EcoMobility).

E estão alinhadas aos ODS de iniciativa pública abaixo:

ODS 1 (erradicação de pobreza) – através de um plano de ação para garantir que todas as pessoas tenham os mesmos direitos aos recursos econômicos, bem como acesso a serviços básicos;

ODS 2 (fome zero e agricultura sustentável) – por meio de campanhas de ações sociais, através do Instituto MARAEY e Voluntariado Corporativo para arrecadação e distribuição de alimentos a grupos vulneráveis;

ODS 10 (redução das desigualdades) – dentro de um território desenvolvido de maneira sustentável, eficiente, equilibrada, acessível e inclusiva;

Governança

A agenda de governança – que defende os princípios básicos da responsabilidade social corporativa, a transparência, a integridade e o respeito à legalidade e aos direitos humanos – começa com iniciativas como a reformulação do conselho de MARAEY, a inclusão de políticas específicas de combate à desigualdade de gênero e a contratação de conselheiros independentes, com autonomia em relação à direção da empresa. A pasta é marcada pela interdisciplinaridade com outros tópicos. A constituição do Instituto MARAEY, por exemplo, possibilitará a criação de programas de ações socialmente responsáveis com empresas parceiras, terceirizadas e fornecedores.

Essas ações iniciais estão alinhadas a quatro ODS:

Novamente aos ODS 5 (igualdade de gênero) e ODS 10 (redução das desigualdades);

ODS 16 (paz, justiça, e instituições eficazes) – por meio de políticas de prevenção à corrupção, fraude e suborno e políticas de controle interno;

ODS 17 (parcerias e meios de implementação) – colaborações com entidades públicas e privadas, em apoio ao desenvolvimento sustentável.

Economia

Em economia, MARAEY reforça a importância de um turismo responsável e de um crescimento econômico inclusivo e sustentável. O investimento privado previsto para o empreendimento é na ordem de R$ 11 bilhões, com arrecadação de impostos de R$ 7,2 bilhões durante os primeiros 14 anos (construção e consolidação de vendas) e mais R$ 1 bilhão anual na operação. A previsão é de um aquecimento na economia do Estado do Rio, com a geração de 36 mil empregos quando MARAEY estiver em pleno funcionamento.

As ações de avanço econômico correspondem:

ODS 8 (trabalho decente e crescimento econômico) – que garantirá um ambiente de trabalho seguro e saudável, protegendo os direitos trabalhistas;

ODS 9 (indústria, inovação e infraestrutura) – sobre o apoio ao desenvolvimento de tecnologias e pesquisa dentro de um ecossistema de empresas líderes em seus segmentos de atuação;

ODS 12 (consumo e produção responsáveis) – focando no turismo responsável, no consumo sustentável e na gestão de resíduos, além de promover os produtos locais.

EESG NO DNA DE MARAEY

O diretor-executivo de MARAEY, David Galipienzo, destaca os valores presentes da empresa para apontar para os compromissos futuros de EESG.

“MARAEY já nasce com DNA sustentável. Nosso trabalho já começou, e ganhará ainda mais corpo com a Agenda MARAEY EESG 2030, um compromisso de longo prazo, estrutural, que levará nossos indicadores de meio ambiente, responsabilidade socioeconômica e governança a outro patamar, servindo de exemplo ao mercado”, diz Galipienzo.

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