Com o crescimento populacional de Maricá, o bairro do Centro, onde se concentra a maior atividade comercial, bancos e serviços públicos, está cada vez mais sobrecarregada. Projetada há mais de 70 anos, quando carros ainda eram raridades, o Centro não acompanhou o ritmo de crescimento e hoje registra problemas que poderiam ser evitados com planejamento e fiscalização.
Além de ruas estreitas e problemas de mobilidade para entrar e sair do Centro, principalmente durante o horário de ‘rush’, os moradores enfrentam o problema da poluição sonora. Caixas de som em comércios, postes e carros de som com ofertas de lojas emitem poluição sonora sem limite e parecem competir entre si.
Um locutor grita de um lado a promoção de medicamentos na farmácia, enquanto o outro locutor de uma loja de departamentos chama o cliente para as promoções da loja que o contratou.
Quem trabalha em escritórios da região relata o problema que é a poluição sonora nas ruas principais do Centro, como nos arredores da praça Conselheiro Macedo Soares, que já é comparada por muitos com o bairro de Alcântara, em São Gonçalo.
“É muito som, de todos os lados, durante o dia inteiro. Temos que trabalhar sempre com as janelas fechadas e mesmo assim o som entra e atrapalha o trabalho.” Comentou uma funcionário de um escritório de contabilidade.
