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Maricá: Sindicato denuncia surto de Covid em escola da rede pública municipal

11 de junho de 20221620 visualizações0

O Sindicado dos Profissionais em Educação de Maricá (Sineduc) denunciou o surto de casos de Covid na CEIM Valéria Passos, em Itaipuaçu. Segundo o Sineduc, há diversos casos confirmados entre os profissionais de educação e nenhum protocolo para tal situação na rede municipal.

O Sindicato já oficiou a Secretaria Municipal de Educação cobrando posicionamento sobre os protocolos sanitários, com urgência. Na CEIM Sidnéia da Silva Costa, localizada no Boqueirão, casos entre funcionários e alunos já foram confirmados e, mesmo assim, a escola realizou sua festa junina neste sábado (11), expondo profissionais, pais e alunos.

Professores com comorbidades e gestantes continuam com o trabalho presencial, com alta exposição em um momento de crescimento de casos de Covid em Maricá. A Prefeitura não vêm divulgando a quantidade de casos confirmados, de óbitos e nem a ocupação dos leitos.

Após publicação da matéria, a Prefeitura de Maricá enviou a seguinte nota:

“A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, informa que pessoas com sintomas gripais são orientadas a procurar uma unidade de saúde para passar por avaliação clínica. A recomendação para crianças com sintomas gripais é que evitem de ir à escola ou que usem máscaras e também procurem um serviço de atendimento de saúde.

A Secretaria de Saúde recomenda o uso de máscaras no transporte público e nas unidades de saúde, públicas e privadas. Também devem permanecer usando a proteção as pessoas imunodeprimidas, que tenham comorbidades graves e que apresentem sintomas de síndrome gripal e aquelas que não completaram a imunização contra o vírus ou ainda não podem se vacinar, como as crianças abaixo de cinco anos.

Nas escolas públicas municipais, os alunos completamente vacinados, ou seus responsáveis poderão abrir mão da máscara, sendo recomendado o uso de máscaras para os alunos com até 15 dias da administração da segunda dose da vacina contra covid-19. Já nas escolas particulares a decisão sobre o uso caberá a cada escola.”