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8ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ reúne três mil pessoas em Maricá

A 8ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Maricá reuniu cerca de três mil pessoas na Praça Tiradentes, em Araçatiba, neste domingo (06/11).

Com o tema “Nosso orgulho é a democracia”, o evento foi organizado pelo Grupo Humanos LGBTQI e pelo Fórum LGBTQI de Maricá e Itaipuaçu, com apoio das secretarias de Turismo e de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher.

A festividade tem o objetivo de dar visibilidade cultural, promover os direitos humanos e a cidadania no enfrentamento à violência.

Na programação, performances, poesia e muita música com DJs e show da cantora Moniquinha Ângelo, que se apresentou com um repertório de axé que animou a todos no local. O coordenador de assuntos LGBTQIA+, da Secretaria Municipal de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, Carlos Alves, ressaltou a importância do evento.

“Após dois anos de interrupção, por causa da pandemia, estamos retornando com o tema “Nosso Orgulho é a democracia”, pois sofremos quatro anos de retrocesso e ataques à comunidade LGBTQIA+ e queremos, a partir de agora, reforçar a nossa luta pela democracia, liberdade e respeito”, disse.

Moradora de Itaipuaçu e integrante do movimento cultural Ruasia, Ana Vitória Lucena, conhecida como “Nav”, destacou a festa pela beleza e pelas lutas democráticas.

“Hoje estamos aqui como resistência trazendo esse cunho político também para a parada LGBTQIA+. Não é só uma festividade bonita, vai muito além disso porque estamos sempre na luta”, afirmou.

1º Feira de Diversidade

O evento ainda contou com a 1ª Feira da Diversidade de Maricá, também na Praça Tiradentes, com opções de gastronomia, moda e artesanato. A feirante Raquel Miranda levou roupas bem coloridas, que buscam a representatividade LGBTQIA+.

“Eu só vendo minhas peças online. Esse é o primeiro encontro presencial com o público, mostrando o produto ao vivo e não só pela tela. Trouxe produtos que tem representatividade, pois acredito que a roupa não tem gênero e é para todos, mas trouxe as bandeiras também, que representam a orientação sexual e muita cor para que possam ser resistência por onde passar”, destacou.

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