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Mais quantas Yzabellis e Marias Eduardas precisarão morrer? Até quando?!

O crime em Maricá compensa, não há como não definir dessa forma após casos brutais de assassinatos sem soluções. A vítima mais recente tinha apenas 16 anos de idade. Maria Eduarda desapareceu e ficou mais de uma semana sem que ninguém soubesse o seu paradeiro. Yzabelle, de 18 anos, foi assassinada em julho de 2022 e seu corpo encontrado na mesma região que o de Maria Eduarda.

Tudo isso em uma cidade monitorada por 233 câmeras de segurança do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP). Uma série de assassinatos que até hoje não foram solucionados, sem presos, sem punições. Famílias dilaceradas que até hoje não viram a justiça ser feita.
Os casos pioram mais ainda quando são cometidos contra mulheres. Somente no ano de 2022 foram 85 casos de estupros, número 25% maior do que o registrado em 2021, quando foram registrados 68 casos.

Violência contra a mulher em níveis alarmantes

Durante a inauguração da Casa da Mulher em dezembro passado, a promotora de justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro alertou para o número assustador de casos de violência contra a mulher em Maricá. Ela informou durante a cerimônia, com presença do prefeito Fabiano Horta e do delegado titular da 82ª DP Rafael Barcia, que os crimes contra mulheres representavam cerca de 70% do total do que chegava ao conhecimento das autoridades.
Tudo precisa mudar para que não tenhamos mais casos inaceitáveis como os das mortes das jovens Yzabelli Cristini e Maria Eduarda.

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