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Família norueguesa cruza Maricá em rota ciclística

Grupo seguiu de Itaipuaçu a Jaconé percorrendo o trajeto que leva o nome do naturalista Charles Darwin

Uma família da Noruega passou por Maricá nesta segunda-feira (13/2) como parte do circuito ciclístico criado no estado, a rota Charles Darwin, que começa na região oceânica de Niterói e corta toda a cidade de Maricá. A trilha é oferecida a grupos praticantes de turismo de aventura no país europeu, onde Maricá é mostrada como a “cidade vermelha do Brasil” e a apresentação destaca os projetos de economia solidária com a moeda social Mumbuca. As agências Oliver Reiser (norueguesa) e Terra Brasilis (com sede em Niterói) intermediaram a vinda dos grupos. A coordenadora de Meios de Hospedagem e Atrativos da Secretaria de Promoção e Projetos Especiais de Maricá, Sabina Lux, acompanhou parte do trajeto, que foi até Saquarema.

O grupo composto pelo empresário Kai Andersen, de 53 anos, sua esposa Hilde Gulliksen, 52 anos, e as filhas Anniken, 21 anos, e Ingeberg Andersen, 19 aos, chegou a Maricá entrando por Itaocaia Valley, onde visitou a fazenda em que o naturalista inglês se hospedou no século 19. Em seguida, a família vinda da cidade de Skien (próxima à capital Oslo) passou pela Rua Professor Cardoso de Menezes (antiga Rua Um) e pela orla do bairro, onde pôde utilizar a extensa ciclofaixa. Após uma rápida pausa, a etapa seguinte foi a Área de Proteção Ambiental (APA) da Restinga de Maricá, depois a subida do Boqueirão e a orla de Araçatiba, onde pararam para o almoço.

Para Kai Andersen, o único problema foi o calor. A temperatura no momento do trajeto estava cerca de 30 graus. “Em nossa terra, a temperatura agora é de menos 10 graus”, comparou o empresário, revelando que ele e sua família passam pelo sexto país desde dezembro. “Antes do Brasil, estivemos nos Estados Unidos, México, Cuba, Equador e Chile. Vamos passar ainda por outros países até junho”, antecipou.

Andersen ainda elogiou as paisagens maricaenses e também a estrutura para bicicletas na cidade. “É bom ter faixas assim para favorecer quem anda de bicicleta. Fico feliz de ver isso e a cidade também tem uma variedade de paisagens que inclui montanha, floresta e o mar, tudo muito bonito”, observou Kai, enquanto Anniken expressou seu entusiasmo no momento em que pedalava. “É muito boa essa sensação do vento batendo na beira do mar. Estou adorando!”, disse a jovem, que publica em suas redes sociais cada local por onde o grupo passa.

Quem guiou a família Andersen em Maricá foi Evandro Sathler, que também é ciclista e integrante da Escola Municipal de Administração (EMAR). Ele explicou que a lei que criou a rota em âmbito municipal foi inspirada numa outra lei, estadual, aprovada em 2020 na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) e que estabeleceu o trajeto até Búzios, na Região dos Lagos.

“O maior trecho da rota fica aqui na cidade e creio que vai incrementar bastante o fluxo de turismo na cidade, que tem muito a aproveitar com esse potencial”, avaliou Sathler.

ciclistas noruegueses
Família norueguesa cruza Maricá em rota ciclística. (foto: Anselmo Mourão)

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