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Maricá: Sindicato cobra respostas da Prefeitura sobre demandas da educação

O Sindicato dos Profissionais em Educação de Maricá (Sineduc) voltou a cobrar publicamente a Prefeitura pela demora no atendimento à pauta de reivindicações da categoria. A entidade destaca que, mesmo após o anúncio feito pelo prefeito de uma recomposição salarial de 5% — equivalente à inflação acumulada até janeiro —, o projeto ainda não foi encaminhado à Câmara Municipal, passados mais de dois meses.

Segundo o Sineduc, em fevereiro o secretário municipal de Educação havia se comprometido em ampliar a carga horária dos professores Docentes 1 de 15h para 18h, medida que permitiria o cumprimento do 1/3 de planejamento. No entanto, mesmo com a autorização do Executivo municipal, mais de 60 dias depois, a proposta ainda não avançou.

Outra demanda pendente é a inclusão dos profissionais de apoio ao Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), cuja promessa já se arrasta há mais de um ano sem concretização. O sindicato também critica o corte no ponto dos profissionais da educação durante paralisações e acusa o prefeito de se recusar a dialogar diretamente com a categoria, mesmo após reuniões com o secretário de Educação e o líder do governo na Câmara.

Entre os pontos cobrados pelo Sineduc estão:

  • Reajuste acima da inflação para todos os servidores, retroativo a janeiro;
  • Inclusão dos profissionais de apoio no PCCR da Educação;
  • Ampliação da carga horária dos professores Doc1 de 15h para 18h;
  • Migração para jornadas de 30h e 40h;
  • Plano de construção de escolas;
  • Concurso público para todos os cargos da educação e fim das terceirizações;
  • Eleição democrática para direções escolares;
  • Debate sobre as diretrizes da educação municipal;
  • Redução do número de alunos por sala;
  • Revisão do auxílio transporte e retomada do auxílio alimentação;
  • Equiparação salarial entre os cargos do magistério;
  • Discussão sobre a adequação do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) às leis federais.

O sindicato reforçou a necessidade de diálogo e transparência por parte do governo municipal diante da insatisfação crescente da categoria.

A educação é uma área com investimento bilionário da prefeitura de Maricá, mas que ainda sofre com problemas infraestruturas nas escolas, problema que já foi assumido publicamente pelo prefeito Quaquá. Estranha-se a omissão da Comissão de Educação da Câmara dos Vereadores, cujo trabalho de fiscalização deveria estar sendo feito para apontar os problemas e cobrar soluções rápidas.

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