Conforme já noticiado com exclusividade pelo Maricá Info e em meio a denúncias, a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) já tem data marcada para uma possível mudança no comando.
No dia 19, o Conselho de Administração da empresa deve se reunir, e o atual diretor-presidente, Hamilton Lacerda, deverá deixar o cargo. Já no dia 20, quem pode assumir a presidência é Celso Pansera, atual presidente da FINEP e ex-presidente do ICTIM (Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá).
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Criada em 2014, a Codemar é uma empresa de economia mista com a proposta de promover o desenvolvimento do município. Atualmente, é responsável por projetos como o Aeroporto de Maricá, o Estacionamento Rotativo e outras iniciativas, algumas delas bastante controversas — como o programa Lagoa Limpa, que promete despoluir as lagoas com o uso de bioinsumos em parceria com a UFF. Na prática, porém, os efeitos ainda são questionáveis, já que o despejo contínuo de esgoto segue sem controle.
Governo lento e mudanças de rumo
O governo Quaquá ainda não deu sinais concretos de que começou, de fato. Apesar de diversos anúncios, pouca coisa saiu do papel até agora. Em mais de quatro meses, os feitos se resumem à limpeza da rodovia e à pintura da mureta central, além de algumas ações que desfizeram medidas tomadas pelo ex-prefeito Fabiano Horta.
Crise interna e cobrança
De volta de sua quarta viagem internacional neste ano, o prefeito Quaquá convocou vereadores e secretários para uma reunião tensa. Segundo fontes ouvidas pelo Maricá Info, o prefeito estava visivelmente irritado, e deixou claro que quer “caçar fantasmas” e ver todo mundo trabalhando.
Enquanto viajava, o governo ficou sem comando, e o resultado foi uma gestão sem rumo. Quaquá, influenciado por fofocas de secretários e vereadores próximos, começou a perder o controle da própria administração logo no início. Com nenhuma área mostrando resultados concretos, resolveu cobrar o grupo e aumentar a pressão. Mas como diz o ditado: “O olho do dono é que engorda o gado”. E, com o prefeito fora, ninguém parece disposto a encarar os problemas de frente. Falta comando — e, principalmente, vontade.
