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Cai a máscara do governo do PT

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Tiago+RangelPor Tiago Rangel – Podemos analisar que não é um caso isolado a corrupção no governo PT Maricá do Prefeito Washington Quaquá. Diante de tudo que vem ocorrendo no cenário político nacional, chegamos à conclusão há algum tempo que temos na verdade uma Quadrilha ou Bando na Política, que se associaram em um número incalculável de pessoas transvertidas de políticos com discurso de honestidade e que dominaram o executivo e o legislativo em todo Brasile estão fazendo uma “limpeza” nos cofres públicos. E o que deixa a população refém, é que neste esquema eles conseguiram blindagem em todos os órgãos; Policia, Legislativo, Tribunais e tudo mais que o dinheiro possa comprar.

Vejamos a postura, caráter e posicionamento político do PT quando estava fora do Governo, fora do cenário político Nacional, quando tentou transparecer para o Povo brasileiro ser um partido que lutaria contra a corrupção, que participou efetivamente da luta que culminou o impeachment, partido que lutou para aberturas de CPIs; vejamos abaixo o que pensava o PT de antes Lula Presidente (PT governando o Brasil):

Este artigo analisa a tática política adotada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) na conjuntura de crise do governo Collor (1990-1992). Considera-se que o PT não tenha fugido à tendência dominante do movimento pró-impeachment, vindo a aderir à campanha pela ética na política e a atacar o presidente Collor a partir de um discurso de cunho moralista que menosprezou a crítica e a denúncia do caráter de classe da política neoliberal, satisfazendo-se apenas com a denúncia da política recessiva do governo.

O PT propunha que as forças de oposição ao governo enfatizassem a questão democrática, “tomando a defesa intransigente do estado de direito e das liberdades democráticas e políticas, individuais e coletivas da sociedade” (PARTIDO DOS TRABALHADORES. DN, 1998, p. 457). Essa proposta foi reforçada, durante o 1º Congresso Nacional, em dezembro de 1991, quando o PT colocou-se como “um aliado de todos aqueles que […] querem dar um basta à corrupção, à impunidade, à violência e à espoliação”, vindo a assumir a defesa da antecipação do plebiscito sobre o sistema de governo, como maneira de fomentar a mobilização contra o governo Collor, e a apoiar condicionalmente o impeachment desse presidente (PARTIDO DOS TRABALHADORES. DN, 1998, p. 540-541).

No final de maio de 1992, o PT fortaleceu seu posicionamento a favor da instauração de uma CPI para apurar os casos de corrupção que envolvia o governo. Nesse momento, o PT foi o único partido favorável à abertura da CPI do caso PC Farias, reunindo suas bancadas e apresentando, por meio de seus líderes no Senado e na Câmara Federal, Eduardo Suplicy e José Dirceu, um projeto com o objetivo de instaurar o inquérito que era evitado ou combatido pela maioria dos parlamentares. Os petistas entendiam que a CPI poderia se transformar num grande trunfo político para o partido imprimir oposição ao governo Collor e afastá-lo do poder federal sem riscos institucionais. Assim, orientavam-se todas as suas direções a trabalharem com abaixo-assinados e a realizarem manifestações “exigindo a CPI, o fim da corrupção e, sempre que possível, o ‘impeachment’ de Collor” (PARTIDO DOS TRABALHADORES, CEN, 1992d, p. 2-3). As deliberações tomadas nessa mesma reunião constituem-se como evidências de que o PT, progressivamente, somou seus esforços na luta contra a corrupção no governo Collor, em detrimento da luta contra a política econômica aplicada por esse governo:

“O PT entende que o presidente Collor deveria renunciar, frente à gravidade das denúncias; se não o fizer, e, comprovadas as acusações, consideramos imperativo ético e político do PT propor o “impeachment” do presidente da República” (PARTIDO DOS TRABALHADORES, CEN, 1992d, p. 1).

Apenas no início de julho, após o depoimento de Francisco Eriberto Freire França, que relatou os depósitos feitos por empresas de PC Farias na conta bancária da secretária particular de Collor, Ana Acioli, as investigações tomaram novo impulso, e o PT decidiu colocar o impeachment como questão de ordem do dia. Nesse contexto político, o Diretório Nacional do partido definia as seguintes orientações políticas:

1. O PT considera fundamental a apuração rigorosa das denúncias de corrupção pela CPI do Congresso, e pela punição dos responsáveis. Para tanto, é essencial um amplo arco de alianças, que não pode submeter-se às imposições particulares de quaisquer das suas forças componentes.

2. Politicamente, já temos condições de defender o impeachment do Presidente.

3. Atradução do impeachment em palavras de ordem para a sociedade expressa-se em “Fora Collor”, que, constitucionalmente, significa impeachment ou renúncia.

4. O afastamento e a sucessão do presidente devem dar-se nos marcos da Constituição.

5. Aluta pelo impeachment pode desaguar na renúncia de Collor, renúncia que – se vier – será o resultado da mobilização popular pelo afastamento.

6. Fortalecer a vigília nacional com apoio popular através de um amplo movimento social de apoio à CPI e sua atuação (PARTIDO DOS TRABALHADORES. DN, 1992e, p. 1).

Analisando as declarações recentes do ex Presidente Collor:


O Fernando Collor de 2009 – um senador de sessenta anos de idade – faz críticas ao Fernando Collor de 1989, um presidente eleito com quarenta anos: diz que simplesmente não se deu conta de que, num regime como o brasileiro, “um presidencialismo de coalização”, é impossível governar sem o Congresso Nacional. Collor tratou mal deputados e senadores. Resultado: quando estourou a crise que terminou lhe custando o mandato, os parlamentares lhe deram o troco. Funciona assim.

Um trecho do livro inédito de Fernando Collor:

 “O vice-presidente (Itamar Franco), que retirei do ostracismo na política mineira, organizou um governo a que chamou cinicamente de “republica dos senadores” – recompensando com cargos e sinecuras exatamente aquele que me julgariam mais tarde”.

“Causou-me especial emoção a solidariedade que recebi do deputado Ulysses Guimarães, naquele período duro de expectativa. Dr. Ulysses me visitou e me privilegiou com conselhos muito úteis, para enfrentar os dissabores que já não eram poucos e que se agravariam dali em diante. Todo o tempo assegurou-me o seu apoio – e o daqueles que o seguiram – afirmando que votaria contra o impeachment.

Como demonstração de seu afeto, presenteou-me com um dos seus livros , no qual apôs solidária dedicatória. 0 seu comportamento mudaria quando se iniciaram as articulações para garantir a tomada do poder, através de um golpe de mão. Prometeram-lhe que o vice-presidente renunciaria logo após a minha condenação pelo Senado e, assim, ocorrendo a vacância do cargo, ele,Dr. Ulysses, finalmente cumpriria o sonho de exercer a Presidência da República eleito pelo Congresso, para cumprir o restante do meu mandato. Seu trágico desaparecimento jogou uma pá-de-cal na operação”.

Concluindo, hoje temos a certeza que o PT treinou muito bem seus lideres, aprenderam que tem que saber negociar para não ser cassado, contar histórias, oferecer cargos e recompensas, entre outras coisas!

Esta articulação popular e política para conseguir o impeachment do Collor serviram de aprendizado para a turma do PT.

Hoje a corrupção é muito mais descarada e sem vergonha do que no período Collor, sem dúvidas o PT conseguiu desviar verbas públicas que superam em 1000 vezes os valores da época do governo Fernando Collor.

Engraçado ver hoje o PT falar dos abaixo assinados, das CPIs… Contestar a autenticidade das assinaturas, falar que a CPI é um golpe… Mas o PT sempre durante sua militância fomentou estes tipos de movimentos conformo podemos ver no texto acima e nunca admitiram que falassem que o movimento Petista era tentativa de golpe ou que era fraudulento, ou seja, o que fazem o grupinho do PT tem credibilidade e o que a população faz não tem valor.

Mas essa estratégia somente é usada quando o PT esta fora do governo (na oposição) Dentro do governo o Prefeito Quaquá do PT usa a estratégia conhecida da pilantragem Política e temos os exemplos clássicos: Convidou o vereador Caiu relator da CPI para ser seu Secretário de Esporte, o mesmo que falou no relatório que ele era criminoso e formou uma quadrilha no governo de Maricá, levou para a Secretaria de ação social o Vereador Castor para agraciar o PMDB, vereador este que aproveitou para ampliar a boquinha colocando sua esposa Laura como subsecretária e nomeando seu fiel escudeiro Luiz Carlos, vulgo Carinha, para ser o Presidente do ISSM… O Vereador Fabiano Horta colocou o pastor da sua igreja para ser Secretário de Trabalho, não satisfeito pediu a nomeação da sua esposa para ser subsecretária de emprego…. Perdoem-me, mas não vou me estender porque daria para escrever um livro com mais de mil páginas com possíveis vantagens que vereadores receberam para não partir para uma ofensiva contra o Governo Quaquá do PT, inclusive muitas delas DOCUMENTADAS.

Pelo que podemos ver, o PT representado pelo Washington Quaquá aprendeu direitinho como negociar a sua permanência no cargo, mesmo com descarados indícios de irregularidades, muitos comprovados com depoimentos e documentos, e mesmo assim a Câmara de Vereadores que é um órgão colegiado não tem a coragem, honra e respeito com a população de Maricá quando não dão prosseguimento as denúncias!!!!

Vergonhosa a Política hoje de Maricá e do Brasil, não existem dias em que ligamos a TV no Jornal e não nos deparamos com noticias de Políticos cassados, presos, corrupção… A maioria esmagadora são os governantes do PT ou aliados, nunca se roubou tanto o dinheiro público na história do País

Mas das coisas ruins que acontecem, podemos tirar um aprendizado para nossa vida, como é de praxe, gostaria de deixar esta frase do Collor para reflexão final:

“O problema é que são poucos os eleitores que dispõe de critérios para escolher seus representantes. Muitos nem se lembram em quem votaram na última eleição. Talvez por isso existam os mensalões. Estão no poder políticos que não possuem compromisso moral com o eleitorado e que defendem o indefensável sem a menor desfaçatez, mas que de uma forma ou de outra foram eleitos pelo povo. Vale o aviso: Escolha bem os seus representantes nas próximas eleições.” Fernando Collor

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