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Passageiros reclamam do sistema biométrico em ônibus

Um novo sistema foi implantado em ônibus de diversas empresas de transportes rodoviários no Estado do Rio de Janeiro, inclusive nos coletivos da Viação Nossa Senhora do Amparo.

Da redação | João Henrique – O sistema biométrico surgiu após muitas fraudes em Rio Cards escolares e especiais, no qual eram utilizados não pelo beneficiário, mas sim, por terceiros, caracterizando a fraude e causando prejuízo não para as empresas, mas sim para os contribuintes, que pagam a passagem dos portadores de gratuidade com impostos.

Durante diversos meses, o recadastramento foi feito na sede do Setrerj (Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Rio de Janeiro), no Centro de Maricá. Idosos e Estudantes fizeram o recadastramento para não perderem o benefício e, agora ‘sofrem’ com o sistema que pode demorar até cinco minutos para poder liberar a roleta.

A costureira Ana Maria Goulart, 63 anos, comentou que prefere pegar o transporte alternativo do que ônibus com biometria. “Eu prefiro esperar mais para pegar uma van do que ir em ônibus que eu vou ficar sendo constrangida passando o dedo e atrasando a viagem das pessoas.” Disse.

Demora

A demora se dá ou pelo desgaste natural das mãos dos  idosos ou pela falha no dispositivo que realiza a leitura, implicando em um atraso nas viagens dos coletivos. Em alguns casos, motoristas pedem para que o portador da gratuidade entre pela porta detrás e mostre a identidade para a câmera de segurança.

A soma dos atrasos na leitura das biometrias pode chegar a atrasar cada viagem em até 15 minutos, prejudicando o transporte público em detrimento do fim das fraudes.

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