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Taxa de entrada elevada pode limitar competitividade do mercado de apostas no Brasil

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A regulamentação das apostas esportivas é um tema que está nos holofotes atualmente no Brasil, e recentemente, o co-fundador do provedor de soluções de apostas esportivas Alternar, Dinos Stranomitis, falou a respeito da sua visão do atual mercado brasileiro de palpites e quais são as alternativas, na sua visão, para desenvolver essa indústria no país.

Segundo o especialista, é visível que o mercado de apostas esportivas no Brasil está em ascensão, e que o setor possui um potencial enorme de crescimento no país. Contudo, após ser revelada a minuta da Medida Provisória que regulamentará os palpites no país, Stranomitis faz alguns alertas.

Na minuta divulgada pelo Ministério da Fazenda, existe a previsão de que o governo cobrará R$ 30 milhões por uma autorização válida por cinco anos para as operadoras que quiserem explorar o mercado de palpites no país. De acordo com Stranomitis, esse valor pode limitar a quantidade de empresas atuantes no Brasil, comprometendo assim a competitividade no setor.

“[…] O governo está cobrando R$ 30 milhões como taxa de entrada para as operadoras. Isso está na faixa de US$ 5-6 milhões. Quando a regulamentação finalmente vier, a taxa de entrada será uma barreira para um grande número de operadoras, pois é muito alta. Acredito que quando isso acontecer veremos até 15 empresas solicitando licença.”, afirma o especialista. 

Atualmente no Brasil, estima-se que atuem mais de 450 plataformas de palpites, e para conseguir o seu lugar ao sol, essas operadoras implementam diferentes estratégias para conquistar o público tupiniquim. Um novo site de apostas, por exemplo, tende a oferecer bônus e promoções bastante vantajosas para os usuários, que podem aproveitar essas ofertas para conseguir um saldo extra e diversificar seus palpites em diferentes partidas, elevando assim suas chances de acerto.

Situação ideal

Segundo Stranomitis, o governo pode adotar algumas medidas para melhorar a regulamentação da indústria dos palpites, como repensar as taxas de entrada. O especialista destaca que o governo deve regulamentar o setor visando dar a oportunidade de que uma boa quantidade de plataformas de palpites possam adentrar ao mercado, com isso, os consumidores poderão realizar seus pitacos em operadoras regulamentadas e o estado conseguirá recolher seus impostos.

Sendo que as operadoras que atuam dentro da regulamentação no Brasil empregaram trabalhadores, o que seria mais um incentivo para o governo facilitar a entrada de companhias sérias no mercado de apostas tupiniquim. Stranomitis ainda falou a respeito da expectativa da Altenar para o país, e destacou que com um mercado regulamentado, o Brasil se tornará bem mais atrativo para os investidores. 

“Quando o jogo for regulamentado, será muito mais consistente fazer negócios no Brasil. Minha crença é que você não espera entrar no mercado depois que ele estiver regulamentado, mas precisa se adiantar entrando no mercado antes. Acredito que este é o momento certo para avançar no Brasil e colocar os fundamentos certos como empresa. Eu vou lá com frequência e é por isso que irei lá novamente na próxima semana. Vou explorar um novo território. Para a Altenar, o Brasil não começou agora. Temos vindo a aumentar a nossa presença no país nos últimos anos”, disse o executivo. 

A expectativa é de que a regulamentação do mercado de apostas esteja concluída até o em breve, e segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os cofres públicos poderão arrecadar entre R$ 12 bilhões e R$ 15 bilhões com a medida. Todavia, o ministro leva em consideração nesses números os valores angariados com a reativação e consequente exploração da Lotex (Loteria Instantânea Exclusiva).

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