Maricá

Porto pode não chegar em Maricá

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Em nota enviada à imprensa, Petrobras busca nova alternativa para o porto do COMPERJ, não citando o Porto de Jaconé (TPN), mas sim, o Porto de Itaguaí e do Açu, do empresário Eike Batista em São João da Barra. Confira:

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Área em Jaconé que poderá ser o porto.
Foto :: Reprodução / Internet

A negativa do governo do estado do Rio de Janeiro de licenciar o projeto de ampliação do Terminal da Baía da Ilha Grande (Tebig) obrigou a Petrobras a estudar outras possibilidades para aumentar a movimentação de petróleo e abastecer o Comperj. A petroleira não se pronuncia sobre o tema, mas o mercado já avalia as melhores locações para o novo terminal. E Itaguaí e Porto do Açu, em São João da Barra, despontam como as alternativas mais viáveis até o momento. A ampliação do Tebig era a primeira opção – e talvez a única até a negativa de licenciamento. O objetivo da petroleira era receber no terminal ampliado óleo médio e leve oriundo dos campos de pré-sal da Bacia de Santos e utilizar a capacidade ociosa do oleoduto Orbig, que liga o terminal à Reduc, para depois levar parte do óleo ao Comperj, distante cerca de 30 km.
Minc descarta licença
Responsável pela proibição da ampliação do Tebig, o governo fluminense está dividido quanto às melhores áreas do estado para receber um novo terminal. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, sugere uma área da própria Petrobras em Itaguaí, na Baía de Sepetiba, na região metropolitana da capital. Entretanto, Carlos Minc, secretário do Ambiente, é taxativo e diz que não licencia terminais em nenhuma baía do estado, o que inclui a Baía de Guanabara.
Parceria a caminho
A saída para a petroleira pode ser utilizar a estrutura de um parceiro, o que reduziria o custo inicial e o tempo de licenciamento. Essa alternativa foi apontada pelo diretor de E&P da Petrobras, José Formigli, que conduz, em parceria com outras áreas da companhia, uma revisão completa de todas as necessidades logísticas da empresa. “Poderemos utilizar recursos próprios ou buscar soluções disponíveis no mercado. A avaliação será feita em termos econômicos, mas a segunda opção é uma alternativa que devemos considerar”, afirma. Nesse caso, os olhos se voltam para o Superporto do Açu, da LLX, em construção em São João da Barra.
Reforço de Dilma
A possível parceria ganhou força com declarações da presidente Dilma Rousseff no fim de abril de que a OGX, petroleira do grupo EBX, e a Petrobras devem ser parceiras. De fato, a opção pela instalação de um novo terminal na costa do Rio usando recursos próprios, é cada vez menos provável para a Petrobras, pelo custo e o tempo necessários, para erguer um empreendimento desse tipo. E outras alternativas, fora do estado, também são improváveis, por motivos semelhantes e por não contarem com duto ou ociosidade para transporte de óleo de modo a atender o Comperj./
Fonte: Brasil Energia – Portal

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