Maricá: Porto em Jaconé deve iniciar obras em 2014
O Terminal de Ponta Negra (TPN), na Praia de Jaconé, Maricá, região metropolitana do Rio de Janeiro, deverá receber as licenças ambientais necessárias para a sua construção até dezembro deste ano. O empreendimento, também chamado de Porto do Pré-Sal, tem previsão para iniciar a construção no primeiro semestre de 2014 e entrar em operação no segundo semestre de 2016.
Desenvolvido pela empresa de logística portuária DTA Engenharia, o TPN terá investimentos de R$ 4,7 bilhões até 2016. Do total, R$ 1,2 bilhão será empenhado pela DTA, na construção da infraestrutura marítima e terrestreé-Sal, e R$ 3,5 bilhões por outras empresas que podem se instalar no local. A estrutura financeira do projeto está sendo realizada pela gestora de recursos Vinci Partners.
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“A DTA, através da Vinci Partners, está fazendo o ‘private placement’ com vários interessados que devem aportar capital na empresa”, explicou, ao Valor PRO, serviço de tempo real do Valor, o presidente da DTA, João Acácio de Oliveira Neto.
Os aportes que serão feitos por empresas interessadas no projeto deverão representar cerca de 50% do valor a ser investido pela DTA, de R$ 1,2 bilhão. A outra metade do investimento da DTA deverá ser financiada. O resultado deste modelo, com os investimentos previstos pelas companhias, deve ser divulgado em até dois meses.
“O BNDES poderá ser um financiador [da outra metade]“, disse Oliveira Neto. “Ainda não fomos ao BNDES e só iremos se for necessário”, explicou o presidente da companhia. A DTA obteve, no fim de 2012, o financiamento de US$ 520 milhões do Fundo de Marinha Mercante (FMM). Esse valor também será empenhado na construção do empreendimento.
Ontem, durante o 11ª Brazil Energy and Power, realizado pela Câmara Americana de Comércio do Rio (Amcham Rio), o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, afirmou que as licenças ambientais para o empreendimento devem ser concedidas até dezembro.
Ao Valor, Oliveira Neto confirmou a expectativa. “O nosso time tem trabalhado muito no EIA/Rima [Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)] junto ao Inea [Instituto Nacional do Ambiente], para ter as licenças nesse prazo [de dezembro].”
Devido à localização do porto, próximo ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em construção em Itaboraí pela Petrobras, a DTA conta com o interesse da estatal no projeto, com quem a companhia já assinou memorando de confidencialidade para avaliar oportunidades de negócios.
Uma dessas oportunidades seria o acesso do gasoduto Rota 3, já em fase de licenciamento pela Petrobras, ao TPN. Este gasoduto deverá escoar a produção de blocos da Bacia de Santos para o Comperj. “O gasoduto Rota 3 acessará o Comperj pelo TPN”, declarou Oliveira Neto.
O Porto de Maricá terá terminais de granéis líquidos, terminal de contêineres, além de outras unidades de negócios. Segundo Oliveira Neto, poderá ser construído “um grande terminal de contêiner, em alinhamento com a nova lei dos portos”. “Estamos também em negociação bastante avançada com um grande estaleiro de reparos. Um dos maiores do mundo”, afirmou o executivo.
Oliveira contou que dentro do terreno foi encontrada a chamada rocha granítica “de ótima qualidade para fazer os quebra-mares”. Segundo o executivo, essas estruturas deverão ser exploradas para a estocagem de óleo e gás a um custo baixo de implantação e quase zero de manutenção, se comparados aos caros tanques convencionais de aço.
“Esse conceito é pioneiro no Brasil, havendo mais de 600 no mundo desde 1910″, afirmou o executivo. O terreno para a construção do terminal, de 5,4 milhões de m2, foi adquirido pela DTA em julho de 2011, sendo que 2,8 milhões de m2 serão dedicados aos terminais e ao estaleiro.
Fonte: Valor Econômico, Por Marta Nogueira
Está história eu escuto sempre quando é próximo das eleições.
Vocês tem algo de concreto???
meus irmãos se ligem!! as audiências publicas ja estão ocorrendo a mais de quatro anos!!! Tenho certeza que a empresa DTA utilizara como estratégia aquele local para construção, por ser um local isolado e com poucas pessoas para protestar. A DTA é uma empresa privada e só quer dinheiro!!!!!! temos que usar nossa inteligência para articularmos ações reais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! existem espécieis endêmicas naquela região ou seja só existem ali e em nenhum outro lugar……….kmon mother fucker!!!!!!! Capetalismo
Sou desenvolvimentista. Vai ser bom para o rj. Lembro do deputado q na década 70 atrasou em dois anos a construção da Ponte Rio-Niterói argumento: povo não precisa de ponte e sim de comida. Agora sabemos q foi útil e q precisamos de outra ponte.
destruir este paraiso chamado jacone,so pode ser coisa de satanas.