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Policiais do Rio protestaram no domingo contra a morte de colegas

Da Redação: Renan Mendonça

A orla da praia de Copacabana foi tomada por uma multidão de policiais na manhã deste domingo (14), o objetivo não era reforçar o policiamento, mas sim chamar a atenção para a questão da valorização da vida dos agentes da Segurança Pública do Estado e se manifestar contra as seguidas mortes de policiais nas favelas do Rio de Janeiro. Além de polícias militares, o evento ainda contou com a participação de policiais civis e federais.

Uma homenagem aos colegas de farda mortos foi feita através de uma série de cruzes que foram fincadas nas areias da praia com fotos de cada agente covardemente assassinado pelas mãos de criminosos.

O ato teve inicio às 9h00, no posto 6, em Copacabana, onde jornalistas que fazem cobertura policial e organizadores do movimento, fizeram a concentração, a palavra foi franqueada para familiares de policiais assassinados, que puderam expressar a revolta, tristeza, contudo, vão continuar lutando pela vida dos que ainda estão vivos. A grande maioria que participou do ato, estava com camisas com a frase ” Basta” e “A vida do policial é sagrada como toda vida é”. 

Só neste ano, 83 policiais foram assassinados no Estado do Rio de Janeiro e as unidades de polícia pacificadora (UPP), vem sofrendo diversos ataques de criminosos. Algumas propostas foram apresentadas no ato, como a blindagem das bases da unidade de polícia pacificadora e também das viaturas de patrulhamento para evitar a morte de policiais que estão de serviço. 

Os policiais também reforçaram o pedido de melhores condições de trabalho e o fim do RAS COMPULSÓRIO. 

Fotos de policiais militares assassinados foram expostas em diversos banner’s, durante o ato em Copacabana. “O sangue que é derramado por um tiro de fuzil efetuado por um criminoso, é o mesmo tiro que amanhã pode vir a te matar”, disse uma familiar revoltada com a morte de seu filho. 

Uma das organizadoras do Ato, a Jornalista e Repórter Policial, Roberta Trindade, se emocionou ao falar das mortes dos policiais militares e disse que irá sempre estar ao lado da classe, lutando pela garantia da vida e por melhores condições de trabalho. Atento as palavras de Roberta, está Wagner Luís, policial militar e membro do movimento “Juntos Somos Fortes”.

Roberta Trindade foi parabenizada por vários policias militares, jornalistas, repórteres e cidadãos que aderiram o movimento ” Basta”, em Copacabana. Trindade realiza um trabalho voltado para segurança púbica como Repórter Policial.

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