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MP pede afastamento do prefeito de Niterói

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) estabeleceu um prazo de 30 dias para que o prefeito de Niterói, Axel Grael, se pronuncie sobre o escândalo de nomeações relacionadas à empresa de saneamento da cidade, a Emusa.

Essa medida foi tomada após o Ministério Público apresentar uma ação de improbidade administrativa, alegando que a falta de transparência nos dados da empresa municipal indica uma intenção dos gestores da Emusa e do Chefe do Poder Executivo de evitar o controle social.

O Ministério Público também acusou Axel de negligência diante da gravidade dos fatos, o que levou o órgão a solicitar seu afastamento por 90 dias e o bloqueio de seus bens.

Caso a decisão seja efetivada, o prefeito também pode ter seus direitos políticos suspensos.

Em um documento, o órgão revelou que em janeiro de 2021, quando o prefeito assumiu o cargo, havia 518 pessoas nomeadas para cargos públicos comissionados, um número que aumentou para 1.053 em dezembro de 2022.

O vereador Paulo Eduardo Gomes (PSOL) comentou sobre o escândalo nas redes sociais, dizendo: ““Nosso mandato tenta, há anos, investigar a empresa. Mas, infelizmente, o que nós vemos é EMUSA sendo utilizada como um verdadeiro cabide de empregos, sem cumprir sua verdadeira função de coordenar e fiscalizar as obras da cidade””. Gomes é o autor do pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Emusa

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