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Itaipuaçu: Rede de esgotamento sanitário do Jardim Atlântico Central terá 27 km

A extensa operação, prevista para durar cerca de um ano e meio, contará com sete elevatórias e mais de dois mil metros de linhas de recalque.

A Prefeitura de Maricá, através da Companhia de Saneamento de Maricá (Sanemar), deu início na sexta-feira (04/08) às obras do sistema de esgotamento sanitário no bairro Recanto, em Itaipuaçu. A estrutura, que se estenderá por 27 quilômetros, será conectada a uma estação de tratamento de esgoto compacta no próprio Recanto, antes de ser direcionada à Estação de Tratamento de Esgoto do Jardim Atlântico Central, também em Itaipuaçu.

Este empreendimento integra um conjunto de medidas de infraestrutura que visa estabelecer um amplo cinturão de saneamento ambiental em toda a cidade. Prevista para durar aproximadamente um ano e meio, a empreitada envolve a construção de sete estações elevatórias e mais de dois mil metros de linhas de recalque.

O prefeito de Maricá, Fabiano Horta, ressaltou a prioridade que o governo municipal atribui ao saneamento. Em suas palavras, “ – Essa é uma cidade que carrega inúmeros desafios. Quando a Sanemar assumiu a cidade em 2021, só havia 3% de esgotamento sanitário em Maricá já que, até então, essa era uma responsabilidade da Cedae. Agora já atingimos a marca de 30% e seguimos avançando. Nosso objetivo é resolver também os problemas de alagamentos de Itaipuaçu. A dificuldade que vemos no Jardim Atlântico Central é um problema de fluxo de gravidade. Mas essa obra já começou a sair do papel, será uma solução para o problema do Jardim Atlântico Central, muito em breve. Estamos simbolicamente, hoje, firmando o compromisso de governo de manter esse laço social com a população de Itaipuaçu e com a solução dessa questão estruturante do saneamento básico em Maricá. Estamos em um processo construtivo”, disse Horta.

A presidente da Sanemar, Rita Rocha, ressaltou que um investimento de R$ 65 milhões será empregado para atender às necessidades de cerca de oito mil pessoas. De acordo com ela,“Essa é mais uma etapa de obras de esgotamento sanitário do distrito de Itaipuaçu, seguimos avançando para melhor atender a população. É um esforço conjunto para que as nossas políticas de infraestrutura continuem avançando, estamos em conversas constantes com a população, tirando dúvidas sobre o projeto que vai passar na porta de cada morador de Itaipuaçu”, contou.

Assinatura de termo de Cooperação

No decorrer do evento, a Sanemar e a Secretaria de Cidade Sustentável formalizaram um termo de cooperação técnica. Isso visa fornecer apoio no processo de obtenção de licenças ambientais, além de colaborar com a população por meio da criação de uma Unidade de Conservação, que será instalada no mesmo terreno onde a Estação de Tratamento de Esgoto Compacta do Recanto será implantada. Nessa unidade, equipes oferecerão informações sobre a preservação do patrimônio natural da região, como o Morro da Peça, e distribuirão mudas de vegetação nativa gratuitamente.

Assumindo o papel da Cedae

Após mais de cinco décadas sem investimentos significativos em saneamento, em 2021, a Sanemar assumiu a responsabilidade que antes era da Cedae. A empresa tomou a iniciativa de impulsionar os esforços de saneamento na cidade. Desde então, diversas obras foram realizadas em Maricá, abrangendo áreas como Jardim Atlântico Leste, Recanto, Inoã e Ponta Negra, além dos preparativos para futuros projetos, incluindo São José do Imbassaí. Até o próximo ano, mais de 300 quilômetros de rede já estarão em funcionamento, beneficiando mais de 62 mil residentes de Maricá.

Somente em Itaipuaçu, serão implementados projetos de esgotamento sanitário abrangendo uma extensão de 198 quilômetros. Com base nas estimativas populacionais, espera-se que o serviço beneficie mais de 23 mil residentes naquela região.

O prefeito Fabiano Horta também ressaltou que Maricá foi a única cidade do estado a assumir o controle total do sistema de esgotamento sanitário. “Temos o senso de urgência. Nós escolhemos não ficar reféns de quem não sente no cotidiano os problemas da falta de esgoto e esgotamento. E resolvemos chamar para nós a responsabilidade do investimento, do gasto público, para que a gente consiga vencer esse desafio tão importante, como também olhamos para a preservação das lagoas, que são patrimônios turísticos, econômicos e pesqueiros da nossa cidade, afirmou o prefeito.

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