Saúde

Relato de um acidentado

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Por João Henrique Jorge – Como membro da imprensa, venho sempre informar os acontecimentos reais, e, nunca imaginei que iria fazer uma cobertura do meu próprio acidente. Eu não quis, mas fui estimulado pelo estado calamitoso que se encontra o Hospital Municipal Conde Modesto Leal.
Às 4 horas da manhã do sábado, eu, Élder Ribeiro, Luiz Carlos (Júnior), Alan Freitas e Victor Reiff, sofremos um acidente na rodovia Amaral Peixoto (RJ 106) e fomos socorrido pelo Corpo de Bombeiros de Maricá onde, eu (João Henrique Jorge), Allan e Júnior fomos encaminhados ao Hospital Municipal Conde Modesto Leal.
Chegando ao local, ficamos bastante tempo sem atendimento. O Allan conseguiu tirar radiografia de partes do corpo, mas eu e Júnior ficamos quase uma hora esperando a boa vontade dos médicos de plantão.
O Júnior foi atentido pelo cirurgião plástico e medicado logo após. Eu, fiquei esperando, pois o mesmo havia dito que o meu caso não era a especialidade dele.
Fiquei uma, duas, três horas aguardando… já estava cansado de esperar, mas… só sairia dalí depois de ser atendido. O bombeiro havia dito que parecia que eu havia sofrido uma fratura no nariz.
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Banheiro da sala de espera para atendimento.
Fui atendido depois de quase três horas e meia por um cirurgião plástico que relatou que não tinha fratura perceptível e que apenas um exame de raio x poderia identificar algo, mas o mesmo não passou o exame e mandou eu ficar em observação por 3 dias.

Fomos embora.

Eu, como teria três avaliação na faculdade, fui ao hospital na segunda-feira (18) para tentar pegar um atestado médico, pois o que me atendeu estava correndo para outro plantão em Belford Roxo e não me deu atestado.
Chegando ao hospital às 14h, cheio, fiz a minha ficha de atendimento e fui para esperar no corredor. Fui atendido por outro cirurgião em poucos minutos, que me passou um exame de raio X que realizei no hospital e o mesmo me diagnosticou com o nariz fraturado, mas que teria que chamar a Buco-Maxilo-Facial.

A mesma que não se encontrava no recinto, foi chamada pelo MedVida (que administra o hospital), porém, me informaram que ela iria demorar. Fui comer, pois estava desde cedo sem me alimentar, quando voltei, às 18:10 fui informado que a médica já havia ido embora. 

Neste momento foi que eu percebi que eles não estavam NEM AÍ pra mim… fiquei até às 19:20 esperando a tal médica retornar e nada.

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Lacraia, ferrugem e cabelos pela sala de cirurgia plástica.
Esse é um relato de quem teve um ferimento em um acidente e procurou auxílio do sistema único de saúde da cidade de Maricá.

OBS: Nem vou comentar sobre o estado do hospital onde as portas estão caindo e há até lacraia na sala de cirurgia plástica. Precisa?

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