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Restinga de Maricá. (foto: João Henrique / Maricá Info)
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MARAEY se une à UFRJ para estudo abrangente da restinga de Maricá

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Parceria prevê diversas fases de pesquisas para a criação da segunda maior RPPN de restinga do Estado do Rio de Janeiro e quinta do Brasil

Executivos de MARAEY, principal empreendimento turístico-imobiliário sustentável do Brasil que está sendo desenvolvido em Maricá, Estado do Rio de Janeiro, anunciaram hoje, dia 8 de dezembro, o estabelecimento de uma parceria com o Laboratório de Ecologia Aplicada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para a criação do Projeto de Estratégia de Proteção da Biodiversidade e Sustentabilidade da Restinga de Maricá, que prevê diversos estudos a serem desenvolvidos para a criação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) na Área de Proteção Ambiental (APA) no município. O trabalho se inicia agora e segue ao longo de 2023. O Laboratório de Ecologia Aplicada, que coordenará as atividades, é parte do Departamento de Ecologia do Instituto de Biologia da universidade.

Durante o processo, serão realizadas várias etapas de pesquisas, desde a identificação de estudos já realizadas ou em andamento na área, diagnóstico ambiental, elaboração do mapa da RPPN e levantamento da vegetação, flora e fauna locais – que atualmente contabilizam mais de 800 espécies animais – que incluem 67 tipos de mamíferos, 223 de aves, 61 de répteis e anfíbios, 368 de insetos e 84 de espécies aquáticas – além de 522 espécies diferentes de flora.

A Professora Associada e pesquisadora da UFRJ Maria Fernanda Santos Quintela da Costa Nunes, coordenadora do projeto, destaca a relevância desse esforço para a proteção da área: “Há uma necessidade urgente de um instrumento de ordenamento, planejamento e gestão integrada que seja capaz de conciliar o uso planejado e sustentável dos recursos naturais e socioeconômicos com a essencial proteção do patrimônio natural e cultural de toda a região”, afirma.

A primeira fase dos estudos, coordenados pelo Laboratório de Ecologia Aplicada da UFRJ, envolve o processo de criação da RPPN, uma unidade de conservação de proteção integral. A segunda fase prevê a elaboração do plano de manejo da reserva, que envolverá diversos laboratórios da mesma universidade, com uma contribuição efetiva na formação de estudantes de graduação e de pós-graduação, que serão diretamente envolvidos em todas as pesquisas.

David Galipienzo, diretor executivo de MARAEY, sinaliza que o projeto também vai contribuir de forma indireta para a proteção dos ecossistemas lacustres associados à restinga, assim como dos cordões litorâneos. “Temos como objetivo principal a criação da RPPN para proteção da biodiversidade e o fortalecimento da gestão da APA de Maricá. A criação da RPPN reforça o total interesse na conservação da Restinga de Maricá por parte de MARAEY, já que protegerá de forma integral e permanente mais da metade da restinga, incluindo os principais remanescentes dos habitats existentes na atualidade. Não apenas áreas de restinga e floresta, também irá impactar positivamente áreas alagadas intercordões, principal habitat do peixe das nuvens”, diz.

Reserva de Restinga de 440 hectares de proteção integral

Com quase 440 hectares, a área da RPPN corresponderá a mais da metade da área de MARAEY e será a segunda maior reserva de restinga do Estado do Rio de Janeiro e a quinta maior do Brasil, com garantia de proteção integral e perpétua para o ecossistema local.

Após a implantação do projeto, MARAEY iniciará, ainda, um trabalho para a recomposição de mais de 165 hectares de vegetação nativa de restinga, ampliando a mancha de vegetação conservada em relação à situação pré-empreendimento. Além da proteção desta grande extensão para a conservação da fauna e flora da restinga de Maricá, os programas de resgate, manejo e monitoramento, somados à criação de um viveiro para a produção de mudas de vegetação nativa, garantirão a preservação das espécies ameaçadas que habitam na Área de Proteção Ambiental (APA) de Maricá.

Sobre MARAEY

MARAEY está sendo desenvolvido na Costa do Sol, em Maricá. Em seu braço turístico, o empreendimento, que já conta com premiações e selos de reconhecimento mundial – como o Prêmio de Liderança do U.S. Green Building Council 2021 para América Latina (2021 USGBC Leadership Award Latin America), os selos BIOSPHERE e Property Awards, as pré-certificações Sustainable SITES Initiative GOLD e Geo Sustainable -, terá quatro hotéis cinco estrelas, sendo três deles na primeira fase, que receberão uma média de 300 mil turistas diretos e mais de 150 mil turistas indiretos por ano.

O empreendimento tem o compromisso de alcançar os melhores indicadores de economia (E), meio ambiente (E), responsabilidade social (S) e governança (G) – EESG – e vai investir R$1 bilhão na construção da agenda MARAEY EESG 2030. Com o início das obras, o empreendimento seguirá um cronograma de ações contínuas e integradas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), firmados junto ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) para os próximos 8 anos.
MARAEY, que terá a filosofia de uma Smart City, oferecerá ainda novas moradias de diferentes tipologias (multifamiliar, duplex e casas) com serviços integrados como escola, hospital, shopping e negócios, além de inúmeras atividades de lazer e esportivas. MARAEY inclui, também, uma universidade de hotelaria de padrão internacional, para posicionar Maricá e o Rio de Janeiro como um polo de formação especializada na América Latina.

As cerca de 200 famílias de pescadores que vivem na comunidade de Zacarias, dentro da área do empreendimento, serão beneficiadas pela regularização fundiária, com cessão de título de propriedade e entrega de escritura definitiva aos moradores. MARAEY incentivará, ainda, a cultura e a pesca locais, com programas de recuperação da Lagoa de Maricá, de repovoamento de espécies nativas e de resgate e de divulgação da memória familiar de Zacarias, através da criação da Casa do Pescador Artesanal.

O investimento privado, baseado em princípios de Desenvolvimento Sustentável – ESG, será na ordem dos R$ 11 bilhões, com arrecadação de impostos de R$ 7,2 bilhões e mais de 56.000 empregos durante os primeiros 14 anos (construção e consolidação de vendas); e mais R$ 1 bilhão de arrecadação anual na operação, com geração de 36 mil empregos, quando MARAEY estiver em pleno funcionamento.

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