Niterói está prestes a inaugurar o primeiro museu-ilha do país, oferecendo aos visitantes experiências interativas desde o momento em que adentram o local, criando assim um conceito inovador de museu ao ar livre, repleto de atrações.
Em uma parceria com a Unesco, o projeto está sendo desenvolvido na ilha de Boa Viagem e tem previsão de conclusão até o mês de agosto. Com um investimento de R$ 5,5 milhões, o objetivo é aproveitar o potencial turístico da ilha para promover uma variedade de eventos e exposições.
A ilha de Boa Viagem está conectada ao continente por uma ponte de concreto e se destaca por suas construções erguidas no topo de uma escadaria com 127 degraus, proporcionando vistas panorâmicas únicas e despertando a curiosidade dos visitantes.
Dentre as modificações realizadas para o projeto, destaca-se a restauração da capela da ilha, um dos principais pontos turísticos, localizada no ponto mais alto do local. Os serviços de conservação e restauro incluíram melhorias na instalação elétrica, instalação de ar-condicionado na capela, nova iluminação e a construção de banheiros.
O prefeito de Niterói, Axel Grael, explica como funcionará a visitação da ilha: “Nós teremos guias que darão toda a explicação sobre cada um daqueles equipamentos. Nós temos ali um fortim muito antigo, que fazia parte da estrutura de proteção militar da Baía de Guanabara. Temos ali a Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem e temos um prédio que é conhecido como castelo, que abrigará o Museu do Homem na Guanabara”.
Ele ressalta que o objetivo é investir no turismo na cidade como um todo: “Nós estamos preparando a cidade de Niterói para ter uma presença mais ativa. Ela seja mais atraente para o turista estrangeiro e os turistas também do Brasil que venham aqui nos visitar. A ilha tem uma importância muito grande dentro desse contexto e é pra isso que nós estamos preparando a ilha da Boa Viagem, além também de ser um local de recreação e visitação para a população de Niterói”.
A ilha de Boa Viagem desempenhou um papel importante como ponto de observação e controle da navegação na Baía de Guanabara. Todo o conjunto arquitetônico e paisagístico da ilha é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, garantindo sua preservação.
