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Maricá (RJ) tem baixa cobertura vacinal contra a poliomielite

Da redação / João Henrique – O município de Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, não está distante da realidade da maioria das cidades do Estado. Segundo dados oficiais repassados pela Prefeitura, apenas 62% do público alvo foi vacinado contra a poliomielite, doença que preocupa as autoridades pelo risco de ressurgir após cerca de 28 anos sem registro do vírus.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 95% do público alvo, mas a taxa de cobertura vacinação está em torno de 60% em média no país, número que preocupa já que países como os Estados Unidos já tem registro de novos casos de poliomielite. Sem tratamento específico para a polio, o vírus causa a ‘paralisia infantil’.

Ainda segundo a Prefeitura de Maricá, entre agosto e o início de outubro, 10 mil crianças e adolescentes com menos de 15 anos atualizaram a caderneta, recebendo as vacinas de rotina, o que inclui o imunizante que protege contra a meningite.

Porém, muitos pais relatam a falta de algumas vacinas em postos de saúde da cidade, o que a prefeitura nega. Segundo as reclamações, doses de vacinas como a BCG só estão disponível em dois postos de saúde da cidade em dias específicos da semana, sendo em Inoã às sextas-feiras e no Posto Central às segundas.

Também há relatos de falta de vacinas contra a hepatite no posto de saúde da Barra de Maricá. De acordo com a Prefeitura, as vacinas são enviadas pelo Ministério da Saúde e, portanto, podem ocorrer falhas pontuais de doses que serão repostas com o recebimento de novas remessas.

A vacinação ocorre, segundo a prefeitura, em todas as USF aplicando 18 tipos de vacinas previstas no Programa Nacional de Imunização (PNI) para esse público. A vacinação acontece de segunda a sexta, das 8h às 17h — com exceção das USF Central, Inoã II e Jardim Atlântico, que vacinam em horário estendido, até às 18h.

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