Da redação | João Henrique – A deputada estadual eleita Rosângela Zeidan (PT) obteve a maior votação dentre os candidatos de seu partido para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Com mais de 60 mil votos, Zeidan foi a terceira mulher mais bem votada para a Alerj e, com o apoio do presidente do PT Fluminense, Washington Quaquá, deverá encabeçar uma chapa para a disputa da presidência da casa, concorrendo com nomes como Jorge Picciani (PMDB), que ocupou a presidência durante 8 anos e com Paulo Melo (PMDB), atual presidente da Alerj.
Para chegar à presidência do parlamento fluminense, o PT terá que criar uma chapa composta pelos partidos de oposição ao governo Pezão, o que não vai ser nada fácil, já que o partido não conseguiu o apoio de grande parte dos deputados eleitos pela legenda para o candidato ao governo do estado Marcelo Crivella (PRB), como é o caso de Carlos Minc (PT) e Waldeck Carneiro (PT), que apoiaram Luiz Fernando Pezão.
O PT também terá que conversar com outros partidos, como tem feito com o PRB de Crivella e com o PR de Garotinho. Porém, a deputada federal eleita Clarissa Garotinho já avisou que formará uma chapa alternativa, também contra o PMDB. O PT terá que ter também o apoio do PSOL, que já disse que não apoiará ninguém “Vamos nos abster. Não lançaremos nenhum candidato a presidente, como temos feito”, informou o deputado Marcelo Freixo.
Somadas, as forças de oposição na Alerj possuem apenas 22 deputados, já os partidos que compõem a base do governo somam 48. Pelos cálculos, nem mesmo uma composição do PT; PCdoB; PR; PSOL; PRB e PSB derrotaria o PMDB. Nem mesmo na possibilidade de haver uma divisão dos votos entre Paulo Melo e Jorge Picciani.
