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Maricá: Prefeitura inicia reflorestamento na Pedra de Inoã após queimadas

Plantio, com 35 espécies de aroeira e guararema, foi feito numa área de 500 metros quadrados atingida por queimadas

O espírito de preservação do programa Maricá+Verde, da Subsecretaria de Meio Ambiente, foi levado às alturas nesta terça-feira (04/04). Dois agentes ambientais começaram a replantar parte da área destruída por incêndios florestais na Pedra de Inoã, no início do ano. Com o auxílio de dois guias, o grupo plantou 35 mudas de aroeira (Lithraea brasiliensis) e guararema/pau d’alho (Gallesia integrifolia) em um espaço de aproximadamente 500 metros quadrados a uma altitude de 300 metros – mais da metade da altura total da pedra, que é de 500 metros. Segundo a equipe, o total da área queimada chega a 2 hectares, o equivalente a 20 mil metros quadrados.

De acordo com o agente ambiental Fernando Pereira Antunes, a atividade vai ser realizada periodicamente para recuperar o espaço atingido pelas queimadas. “Nossa ideia é subir a pedra a cada 15 dias com grupos maiores, para podermos replantar uma área maior”, projetou ele, acrescentando que, além dessas espécies do primeiro dia (que ajudam a proteger o solo), mudas de camará também podem ser plantadas, todas nativas da mata atlântica.

Fernando foi ao local acompanhado do também agente ambiental Thiago Carino e do guarda municipal Carlos Silva (membro do Grupamento de Meio Ambiente da corporação), que constataram ainda a existência de espécies de animais como tatu, tamanduá e ‘cachorro-do-mato’. Os guias foram Carlos Alberto Pinho, do Grupo Especial de Ecoturismo e Auxílio em Calamidades (GEAC), e Bruno de Veras, da Eco Trilha Montes e Vales (que promove caminhadas em diversas áreas da cidade). Para eles, o fogo teria causas naturais. “Era um período muito seco e o próprio calor na pedra pode ter causado uma combustão iniciado o fogo, as labaredas chegaram a quatro metros de altura”, relatou Pinho, enquanto o colega defendeu ações mais incisivas no combate a incêndios. “Esta é uma área em que só água não resolve para debelar as chamas, é preciso um grupo grande para ir ao local e abafar os focos”, alertou Bruno.

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